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O conceito de “dupla bolha” é crucial migração para nuvem e transformação digital. Eu li um texto perspicaz artigo do Intuit equipe de engenharia há algum tempo destacando esse desafio. A “bolha dupla” acontece quando as empresas pagam por seus ambientes de origem e destino durante uma migração. Essa despesa sobreposta pode sobrecarregar os orçamentos se não for tratada com cuidado. Vamos explicar com que frequência isso acontece e como evitá-lo efetivamente.
Os quatro estágios principais de um projeto de migração de nuvem padrão
Justificando as necessidades de TI e negócios
O processo começa estabelecendo claramente por que a migração é necessária. A justificativa impulsiona o projeto para frente: evitar o bloqueio de fornecedores, abordar renovações de hardware ou software, dimensionar as operações mais rapidamente ou aproveitar os descontos da nuvem pública. Com motivos fortes, obter a aprovação das partes interessadas se torna simples.
Definindo o escopo do projeto
Nesta fase, o gerente de projeto assume o comando e a equipe identifica aplicativos, cargas de trabalho e recursos específicos para migração.
Executando a migração
Nesta fase, o gerente de projeto assume o comando e a equipe identifica aplicativos, cargas de trabalho e recursos específicos para migração.
Realização de uma revisão post-mortem
Após a migração, a equipe avalia o sucesso do projeto, identifica as lições aprendidas e ajusta a nova configuração da nuvem para otimizar custos e desempenho.
Ao abordar cada etapa com planejamento e execução claros, as empresas podem reduzir o risco de custos de bolha dupla e tornar sua migração para a nuvem mais tranquila e eficiente.
Durante as fases dois e três da migração para a nuvem, as empresas geralmente gerenciam recursos em execução nos ambientes de origem e destino. Alguns recursos migraram, outros ainda estão na fila e alguns continuam operando somente na nuvem de origem. O principal desafio ocorre quando as empresas movem recursos — às vezes centenas ou milhares de máquinas — e incorrem em custos duplos.
Gestão eficaz de custos depende de otimização e rastreamento. Ao implementar políticas, princípios e processos estruturados, as empresas podem manter o controle sobre seus gastos com nuvem e satisfazer as partes interessadas. Se as contas de nuvem são consistentemente surpreendentes, é provável que seja devido a ferramentas de governança de custos subutilizadas.
As organizações que planejam migrações para a nuvem geralmente categorizam os recursos por aplicativos, departamentos ou cargas de trabalho. Os especialistas recomendam dividi-los em pedaços menores e gerenciáveis de 30 a 50 máquinas virtuais (VMs) e migrar em fases. Essa abordagem reduz os riscos e aborda diretamente o efeito bolha. Manter um único aplicativo dentro de um pedaço permite que as equipes o migrem, testem e validem como um sistema completo, reduzindo possíveis problemas como conflitos de localidade de dados. É crucial contabilizar os custos de tráfego de nuvem entre regiões e de saída, o que pode impactar significativamente a conta final.
Essas fases resultam em custos temporários de armazenamento, computação e recursos em ambos os ambientes. As migrações de teste geralmente levam de 1 a 3 semanas (ou mais), durante as quais a equipe do aplicativo valida sua funcionalidade e desempenho. Migrar vários pedaços em paralelo amplifica esses custos, fazendo com que a bolha cresça.
O planejamento cuidadoso, a otimização de recursos e os processos de teste eficientes são essenciais para minimizar o efeito de bolha dupla e garantir um processo mais tranquilo e migração mais econômica.
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Passos práticos para minimizar o efeito de bolha dupla na migração para a nuvem
Evitar a bolha dupla durante uma migração para a nuvem requer planejamento cuidadoso, execução precisa e comunicação eficaz. Embora alguma sobreposição seja inevitável, ao tomar essas ações, você pode diminuir significativamente os efeitos operacionais e orçamentários:
Avalie seu ritmo de migração
Seja realista sobre sua velocidade de migração. Como dominar uma nova habilidade, começa lentamente, mas melhora após algumas iterações. Entender seu ritmo ajuda você a definir marcos atingíveis.
Organizar uma fila de migração
Identifique os aplicativos ou chunks para migrar e estabeleça uma sequência precisa. Mapeie-os em um calendário de projeto de migração para manter um fluxo de trabalho estruturado.
Otimizar processos de replicação
Escolha ferramentas que repliquem máquinas virtuais (VMs) sem tempo de inatividade ou replicação frequente. Essas ferramentas economizam tempo e custos de armazenamento ao reduzir operações redundantes.
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Interaja com equipes de aplicação
Comunique-se cedo com as equipes que gerenciam os aplicativos ou pedaços que estão sendo migrados. Defina os critérios de aceitação e estabeleça o processo de cutover com bastante antecedência. Garanta que eles aloquem horários específicos para testes, pois equipes despreparadas geralmente causam atrasos, aumentando os custos.
Defina um período de espera
Determine por quanto tempo as VMs migradas permanecem no ambiente de origem como um backup. Embora os backups sejam necessários para a mitigação de riscos, lembre-se de que eles incorrem em custos adicionais, então encontre um equilíbrio.
Gerenciar a eficiência dos testes
Monitore a fase de testes de perto. Se uma equipe não tiver preparação ou priorização, pause os testes para evitar desperdício de recursos. Envolva seus gerentes ou alta gerência para realinhar as prioridades. Atrasos nos testes ou decisões mal tomadas podem resultar em custos mais altos ou problemas imprevistos.
Execute a transição
Assim que os testes forem bem-sucedidos, prossiga com o cutover. Remova todos os snapshots e migrações de teste para os aplicativos. Inicie o período de espera para esses recursos e finalize a transição.
Ajuste com base no progresso
Revise seu ritmo inicial de migração regularmente e ajuste sua programação. Melhorias iterativas podem refinar o processo e reduzir custos em fases futuras.
Pensamentos finais
Todo projeto de migração encontrará algum grau de bolha dupla, mas seu tamanho depende da qualidade do planejamento e da comunicação. Indivíduos corajosos podem tentar uma migração completa de infraestrutura de uma só vez, mas a abordagem mais inovadora envolve migrações em fases divididas em partes gerenciáveis. Ao adotar um plano estratégico e envolver as partes interessadas desde o início, você pode controlar a bolha e garantir uma transição para a nuvem mais suave e econômica.