Índice
- O que é o CISPE e por que seu parecer é importante?
- Preocupações da CISPE sobre o licenciamento da VMware pela Broadcom
- A controvérsia do «interruptor de segurança»
- Desafios legais aumentam em toda a Europa
- A SAP e a Citrix também estão sob escrutínio.
- O quadro de soberania da nuvem da UE está sob ataque.
- Um apelo por um quadro europeu mais robusto.
- Por que isso é importante para empresas que planejam a migração para a nuvem?
- Como a Hystax pode ajudar
O que é o CISPE e por que seu parecer é importante?
O Provedores de serviços de infraestrutura em nuvem na Europa A CISPE (Convenção Internacional para a Indústria de Computação em Nuvem) é uma das principais associações comerciais europeias que representam fornecedores de infraestrutura em nuvem — empresas que fornecem as camadas fundamentais da computação em nuvem, incluindo computação, armazenamento e redes.
A CISPE defende a concorrência leal, o cumprimento da proteção de dados e a soberania digital europeia, garantindo que os fornecedores de serviços em nuvem da UE possam competir em igualdade de condições com os hiperescaladores globais.
Este mês, a CISPE publicou seu terceiro relatório. Relatório do Observatório Europeu da Competição de Nuvens (ECCO)e suas descobertas causaram grande impacto no mundo da TI.
A organização atribuiu à Broadcom uma classificação de "alerta vermelho" — seu aviso mais crítico — devido a supostos comportamentos anticoncorrenciais após a aquisição da VMware. O relatório também criticou a Estrutura de Soberania da Nuvem da União Europeia, sugerindo que a abordagem atual da UE corre o risco de prejudicar empresas de nuvem menores e locais.
Preocupações da CISPE sobre o licenciamento da VMware pela Broadcom
Desde que a Broadcom concluiu a aquisição da VMware, muitos clientes europeus relataram aumentos significativos de preços e novas restrições ao licenciamento de software. O relatório ECCO da CISPE afirma que a situação «só piorou», introduzindo o que descreve como comportamento desleal em relação ao licenciamento que prejudica tanto os fornecedores de nuvem quanto os clientes finais em toda a Europa..
Segundo a CISPE, a associação comercial contatou a Broadcom na tentativa de resolver essas questões, apresentando diversas reivindicações:
- Garantir a privacidade do cliente final e a proteção de dados;
- Proporcionar melhor acesso a programas de canais para provedores de serviços em nuvem de menor porte;
- Oferecer maior flexibilidade de licenciamento para grandes fornecedores de nuvem;
- Garantir um prazo de aviso prévio de pelo menos seis meses para quaisquer alterações de preços ou contratuais;
- Abordar os aumentos de preços supostamente causados pela venda casada forçada de produtos.
A controvérsia do «interruptor de segurança»
Um dos pontos mais alarmantes do relatório da ECCO é a menção, por parte da CISPE, a rumores sobre uma possível [ação ilícita]. «interruptor de segurança» ou «bomba-relógio» mecanismo no software VMware.
Essa funcionalidade, se verdadeira, poderia desativar ou limitar remotamente os recursos do VMware caso os clientes não reportem os dados de uso de acordo com os requisitos da Broadcom.
Embora essas alegações ainda não tenham sido confirmadas, a mera sugestão gerou preocupação significativa entre os provedores de serviços em nuvem (CSPs) e as empresas que dependem da infraestrutura da VMware para cargas de trabalho críticas.
A Broadcom, por sua vez, nega veementemente todas as alegações de má conduta, enfatizando que sua aquisição da VMware foi revisada e aprovada por 13 reguladores globais, incluindo a Comissão Europeia.
Desafios legais aumentam em toda a Europa
O relatório da CISPE surge em meio a uma crescente reação jurídica e comercial. Grandes empresas, como Tesco e Centro de Computação, teriam apresentado ações judiciais contra a Broadcom, citando as alterações disruptivas nas licenças introduzidas após a aquisição.
Essa disputa reflete uma tendência mais ampla na Europa, onde modelos de licenciamento de software São cada vez mais vistos como uma barreira à inovação e à adoção da nuvem. Ao limitar a flexibilidade ou impor pacotes, os fornecedores podem dificultar o gerenciamento de custos ou a adoção de uma estratégia multicloud pelas organizações — algo que a Lei de Proteção de Dados da UE visa especificamente incentivar.
A SAP e a Citrix também estão sob escrutínio.
A Broadcom não foi o único alvo do relatório ECCO da CISPE. A associação também criticou a Broadcom. SEIVA e Citrix por seguirem estratégias semelhantes.
- A SAP foi acusada de «excluir as nuvens europeias» ao certificar apenas os principais hiperescaladores dos EUA — Microsoft, AWS e Google Cloud — para suas operações de hospedagem e infraestrutura.
- A Citrix, por sua vez, foi citada por «seguir aspectos da estratégia da Broadcom» em sua transição de um modelo de licenciamento perpétuo para um modelo baseado em assinatura.
O quadro de soberania da nuvem da UE está sob ataque.
Além das empresas individuais, A CISPE também criticou recursos Quadro de Soberania da Nuvem da União Europeia, argumentando que não protege eficazmente os interesses europeus. Segundo a CISPE, a abordagem da UE introduz uma «pontuação de soberania obscura» que combina objetivos técnicos irrealistas — como exigir o controle total da UE sobre os componentes de hardware — com ideias políticas vagas, incluindo «garantias contra a mudança de controle».
A preocupação, segundo a CISPE, é que hiperescaladores estrangeiros Ainda assim, empresas poderiam obter uma pontuação alta nessa escala de soberania simplesmente investindo ou participando de iniciativas da UE. Em contrapartida, provedores europeus menores podem obter pontuações mais baixas, apesar de serem de propriedade e operados localmente. Isso, alerta o grupo, poderia "confundir as coisas" e, em última instância, prejudicar a avaliação. dar preferência a fornecedores não europeus.
Um apelo por um quadro europeu mais robusto.
A CISPE está a instar a UE a reforçar e a clarificar as suas normas de soberania, com base em estruturas existentes como a Gaia-X, que visa criar um ambiente federado e seguro para a troca de dados soberanos na Europa.
O grupo comercial propõe definições mais explícitas entre nuvens soberanas (totalmente protegido do controle estrangeiro) e nuvens operacionalmente resilientes (com foco em confiabilidade e conformidade).
O momento desta chamada é crucial. A Lei de Proteção de Dados da UE, que entrou em vigor no mês passado, visa reduzir a dependência de fornecedores e garantir que os clientes possam migrar facilmente para provedores de nuvem pública de sua escolha. A lei também exige que os provedores de serviços em nuvem tornem os dados portáteis e interoperáveis entre plataformas — um esforço para evitar o tipo de concentração de mercado que o relatório da CISPE destaca.
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Por que isso é importante para empresas que planejam a migração para a nuvem?
Para empresas que dependem de infraestrutura baseada em VMwareEsses desenvolvimentos reforçam a importância do planejamento e da flexibilidade migratória.
O aumento dos custos de licenciamento, os potenciais riscos de compatibilidade e as estratégias incertas dos fornecedores podem comprometer as iniciativas de nuvem a longo prazo.
Organizações em toda a Europa estão, portanto, reavaliando como:
- Transição tranquila e segura da infraestrutura local para a migração para a nuvem.
- Execute uma migração de VM para a AWS ou para o GCP, mantendo o desempenho e a conformidade.
- Gerenciar Migração de VMs no OpenStack ou ambientes de nuvem híbrida sem interromper as operações,
- E, de modo geral, a abordagem para a migração para a nuvem deve minimizar a dependência de um único fornecedor e maximizar a continuidade dos negócios.
Esses tópicos tornaram-se cruciais não apenas para o controle de custos, mas também para a soberania dos dados e a resiliência operacional — duas prioridades fundamentais no setor. era pós-VMware.
Como a Hystax pode ajudar
Na Hystax, há anos ajudamos empresas globais e regionais a migrar para a nuvem pública de forma segura e previsível.
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